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Se você está por dentro do que acontece no mundo, já deve ter ouvido sobre o plano ambicioso para a criação do Metaverso, certo? Tudo ainda parece um pouco abstrato, mas acredite está mais perto do que nunca de se tornar real… ou melhor, digital!

O metaverso é um plano ambicioso de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, Basicamente, o Metaverso é uma realidade paralela digital, na qual entretenimento, compras, vendas e interação ganham um novo sentido.

No metaverso, abandonam-se as chamadas de vídeo convencionais e aposta-se na interação entre pessoas por meio de avatares. Estes avatares, em definição superficial, seriam criações digitais para simularem a pessoa nesta nova realidade digital.

Parece uma história de ficção científica, não é mesmo? Contudo, a “ficção” da realidade paralela digital que parecia tão distante começa a ganhar corpo e evoluir para outro nível.

“Acredito que faremos uma transição e as pessoas deixarão de nos ver como uma empresa principalmente de mídia social para uma empresa do metaverso.”

Foi assim que Mark Zuckerberg definiu o novo Facebook, que agora se chamará Meta, e focará em ser muito mais do que uma empresa de rede social.

Entretanto, como isso funcionará e de forma impactará no dia a dia?

O que é o metaverso idealizado por Mark Zuckerberg?

Embora o próprio idealizador não tenha uma definição formal metaverso, no congresso de apresentação, Mark tentou dar à luz ao seu projeto do ponto de vista teórico. Afinal, o que é o metaverso?

“Você pode pensar no metaverso como uma internet materializada, onde em vez de apenas visualizar o conteúdo, você está nele”

A materialização do conteúdo, o contato com projeções digitais no mundo físico e a vivência do espaço ao invés do mero consumo. 

Os conceitos projetados por Zuckerberg podem muito bem serem vistos em filmes de sucesso em Hollywood, como Minority Report, de Tom Cruise, por exemplo. 

No longa-metragem, o protagonista interagia com elementos digitais dentro do mundo físico, com computadores “imaginado”, telas que “vinham à mente” ou até mesmo o toque em superfícies que apenas eram geradas digitalmente.

Como funcionará este metaverso?

A ideia possui diversas nuances, mas basicamente envolve alguns pilares importantes – para a empresa que cria e para o público que vivencia. O metaverso, em suma, apresenta, inicialmente, quatro pilares:

  • Pessoas criarão avatares digitais para interagirem umas com as outras;
  • Videochamadas deixam de existir e passam a ser interações em ambientes virtuais;
  • Possibilidade de utilizar acessórios digitais e compras internas (NFTs, criptomoedas e afins);
  • O entretenimento será a base do multiverso e responsável pelas ações no geral;

O conceito ainda é um pouco novo para delimitar com tanta profundidade o que envolverá e como funcionará o metaverso. A uma primeira instância, imaginava-se algo similar ao VR (Virtual Reality, ou Realidade Virtual, em português).

Contudo, na própria conferência de apresentação, Mark Zuckerberg foi além e não restringiu a novidade apenas ao VR. A perspectiva é de que o metaverso também envolva a chamada Realidade Aumentada, na qual os usuários participam ativamente do meio digital.

De que maneira o metaverso impactará?

“Estou plenamente convencido de que o metaverso será uma nova economia muito maior do que a nossa atual economia“, disse o presidente da fabricante de processadores gráficos Nvidia, Jensen Hang, em entrevista ao portal Deutsche Welle, após a conferência.

O metaverso, portanto, será impactante do ponto de vista econômico inicialmente. Afinal, toda a forma de se conhecer negócios mudará com a adoção cada vez maior de empresas à novidade.

E essa adoção já começa a crescer exponencialmente. O fato é que o metaverso já é uma realidade, mesmo existindo apenas digitalmente.

Metaverso: uma nova realidade paralela

A realidade completa do metaverso deve demorar a chegar. Talvez apenas em décadas seja possível notar efetivamente o impacto da tecnologia e de sua funcionalidade no dia a dia.

Similar ao engatinhar da internet no início dos anos 1990, o metaverso, porém, pode ter um fator impactante diferente do ocorrido nas últimas décadas: a pandemia.

A pandemia da Covid-19 atrasou o mundo em alguns pontos, mas impulsionou setores, como o tecnológico. É fato que o desenvolvimento acelerado da novidade tenha relação direta com o coronavírus.

O caso é que muitas empresas já experimentaram negativamente os efeitos da Covid. E no multiverso, um vírus altamente contagioso só é capaz de se alastrar em caso da falta de um Avast ou um AVG instalado no computador. 

Brincadeiras à parte, o fato é que a história da tecnologia está sendo escrita neste presente momento. A pergunta que fica, então, é: você vai querer deixar a sua empresa de fora dessa? 

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